Wild sloth

10 fatos sobre as preguiças, os animais mais lentos da natureza

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As preguiças são criaturas gentis - seu nome científico, Bradypus, significa "pés lentos" em grego

Por Aaron Lax, blogueiro convidado

 

Encontradas na América Central e do Sul, as preguiças chamam de lar as árvores altas porque suas longas garras dificultam seu caminhar pelo chão.

Descobra mais sobre esses animais únicos e por que eles pertencem à natureza.

1. Contando os dedinhos

Existem dois tipos de preguiça: a de dois dedos e a três dedos. Essa diferença no número de dedos pode ser vista nas mãos, já que os dois tipos de preguiças têm três dedos nos pés. Na língua inglesa, isso pode ser um pouco confuso porque utiliza-se o termo “toed” - two-toed ou three-toed -, que significa “dedos dos pés”, quando deveriam usar “fingered”, que representa os dedos das mãos.

2. Passado gigantesco

A preguiça moderna geralmente tem o tamanho de um cachorro de tamanho médio. Mas seus ancestrais, conhecidos como Megatherium, podiam chegar ao tamanho de um elefante asiático! Essas preguiças gigantes tinham, às vezes, áreas com pequenos discos ósseos no corpo que funcionavam como uma "blindagem" de proteção. Eles foram extintos há cerca de 10.000 anos.

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Lucky é uma jovem preguiça-de-três-dedos que reside no santuário AIUNAU, na  Colômbia, depois de ser resgatada de um cativeiro.

3. Camuflagem natural

As preguiças possuem uma relação simbiótica com as algas que crescem em seu pelo. Enquanto a preguiça fornece abrigo e água para elas (já que sua pele é altamente absorvente), as algas lhes oferecem camuflagem e nutrientes extras.

4. De cabeça para baixo

A impressionante biologia da preguiça permite que ela passe 90% de sua vida pendurada de cabeça para baixo. Estudos mostram que isso é possível porque seus órgãos estão presos às costelas, o que significa que não fazem pressão sobre os pulmões. Ao contrário de nós, uma preguiça pode ficar pendurada de cabeça para baixo sem afetar sua respiração.

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Princesa é uma curiosa preguiça-de-dois-dedos, também protegida no santuário AIUNAU, na Colômbia.

5. Uma dieta verde

A dieta de uma preguiça consiste, principalmente, de botões de flores, folhas e brotos tenros, embora algumas preguiças sejam conhecidas por comer insetos e pássaros para complementar sua dieta. Elas têm um estômago com vários compartimentos que lhes permitem digerir com eficácia a celulose dura que comem. É um processo lento, levando 30 dias para digerir uma folha!

6. Olhando para todos os lados

As preguiças têm uma vértebra extra na base do pescoço que lhes permite virar a cabeça em um eixo de 270 graus. Por isso, elas têm uma visão de quase 360 graus de seus arredores, o que é um mecanismo de defesa altamente benéfico para elas. Essa característica única faz com que as preguiças se destaquem de outros mamíferos cujas estruturas ósseas não permitem tal flexibilidade.

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Uma preguiça selvagem no Parque Nacional Sobrenia, no Panamá.

7. Dando braçadas

Embora as preguiças tenham garras compridas que dificultam seu caminhar, elas podem se mover até três vezes mais rápido quando nadam - surpreendente para um animal tipicamente lento! Elas também podem prender a respiração por impressionantes 40 minutos, baixando seu metabolismo para fazer com que sua frequência cardíaca diminuía para um terço de sua velocidade normal.

8. Sem pressa

A natureza da preguiça permite que ela conserve energia, movendo-se mais devagar do que qualquer outro mamífero do planeta. Esse ritmo lento significa que as preguiças, geralmente, não viajam mais do 38 metros em um dia e, nas raras ocasiões em que se encontram no nível do chão, rastejam apenas 30 centímetros por minuto.

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Um bebê preguiça selvagem no Parque Nacional de Sobrenia, no Panamá.

9. Sono da beleza

A deusa grega Aergia era a antiga personificação da preguiça e costumava dormir com frequência. O padrão de sono de uma preguiça moderna depende de seu habitat, com preguiças em cativeiro dormindo até 15-20 horas por dia, enquanto as selvagens dormem tanto quanto os humanos - cerca de 8-9 horas por dia.

10. Sorriso fotogênico

A estrutura facial da preguiça dá a impressão de que ela está sempre sorrindo - mesmo que sinta dor, estresse ou ansiedade. Quando as preguiças são usadas como um acessório para selfies com animais silvestres, os turistas podem confundir essa característica física da preguiça com felicidade ou contentamento.

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Ajude a manter as preguiças na natureza

Nosso estudo descobriu que as espécies mais comuns usadas para selfies na Amazônia são preguiças, botos-cor-de-rosa, sucuris e jacarés - as preguiças são as mais usadas.

Na natureza, as preguiças normalmente vivem uma vida tranquila e sonolenta. Quando usados ​​como adereços para fotos, elas são constantemente cercadas de barulho e maltratadas pelos guias e por turistas. Nossa pesquisa mostrou que as preguiças são frequentemente seguradas por suas garras ou braços sem nenhum suporte, fazendo com que experimentem altos níveis de medo e estresse.

Quando estiver viajando, somente tire fotos de preguiças e outros animais selvagens quando eles estiverem em seu habitat natural. Diga não a qualquer pessoa que lhe oferecer para segurar uma preguiça. Elas não querem um abraço - elas apenas querem sobreviver.