Desmatamento: uma ameaça à biodiversidade, ao clima e ao planeta
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Os números catastróficos do desmatamento denunciam práticas que vem colocando em risco a fauna, a flora, os povos indígenas e o equilíbrio ambiental de todo o planeta.
O desmatamento é um problema atual de enormes proporções, a cada área desmatada, animais silvestres perdem seus habitats, recursos naturais são fortemente prejudicados e catástrofes na natureza são potencializadas.
Por mais que no primeiro bimestre de 2024 houve uma redução na taxa do desmatamento comparado com os últimos 6 anos, a área desmatada no Brasil de janeiro a fevereiro foi de 196 km², segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon. Para você imaginar, isso equivale a 327 campos de futebol por dia!
Principais causas do desmatamento
Ainda há muita vegetação sendo derrubada e queimada. O rastro de destruição na biodiversidade da área desmatada já é irreversível em muitos casos. Confira as principais causas desse problema.
Expansão da criação de gado
A agropecuária intensiva é uma das principais atividades associada às causas do desmatamento. Os grandes produtores do agronegócio desmatam vegetações nativas para aumentar as áreas destinadas à criação de gado, tanto para ter mais espaço quanto para plantar o alimento do rebanho.
Assim, fica evidente que o uso da terra pela pecuária é uma exploração sistêmica e absurda! Afinal, envolve o plantio da soja em locais desmatados para alimentar o gado em pastagens também arranjadas em áreas de desmatamento.
Logo, para expandir a criação, as empresas e produtores agropecuaristas seguem desmatando ou incentivando a prática por terceiros da sua cadeia de produção.
De acordo com uma publicação feita em 2023 pelo MapBiomas, das áreas de vegetação natural perdidas no Brasil, pelo menos 90% foram convertidas para uso agropecuário, com uma expansão de 78 milhões de hectares de 1985 a 2019.
Cultivo de soja para alimentar os animais
O nosso país é um dos maiores produtores e exportadores de soja do mundo. O que muitas pessoas não sabem é que boa parte desse cultivo se destina a produção de ração para alimentar de animais de fazenda.
Funciona assim: primeiro a área é desmatada e, sequencialmente, é queimada. Só depois de deixar muita destruição, ela é preparada para o plantio do grão. O solo fica mais empobrecido diante da exploração contínua e dos produtos químicos aplicados.
Animais silvestres que habitam nessas áreas sentem a destruição e fogem, muitos não resistem às queimadas. Perceba a sequência de efeitos prejudiciais do desmatamento, a relação das áreas devastadas com a criação de gado e a absurda contradição econômica e nutricional que acontece no Brasil.
Em 2023, o estado líder na produção de soja no Brasil foi o Mato Grosso, responsável por 27% da produção nacional. Como consequência, ele foi nomeado o segundo estado com maior número de municípios (22) que mais desmataram a Amazônia, segundo lista divulgada no Diário Oficial da União (DOU).
Para você ter uma ideia, no ano anterior, em 2022, aproximadamente dois terços da soja produzida no Brasil estavam direcionados para a produção de ração animal.
Atividades de garimpo
Ainda falando das terras brasileiras, o garimpo de ouro e outros minerais cresceu muito nos últimos 5 anos, principalmente em áreas florestais, tanto que 92% da área de garimpo está presente dentro da Amazônia.
Já parou para pensar que há uma atividade absurdamente aquecida de garimpo em um dos biomas mais importantes do mundo? E para que ela esteja lá, o desmatamento faz parte desse processo.
A prática de extração também está na lista das causas do desmatamento porque os garimpeiros desmatam florestas e áreas nativas para implementarem suas operações, destruindo habitats de animais silvestres, contaminando rios e o solo com produtos tóxicos, e se apropriam de áreas protegidas.
É de extrema importância reforçar que essa invasão de reservas ambientais e terras indígenas para a prática do garimpo aumentou 190% de 2018 a 2022, segundo o MapBiomas.
Exploração ilegal de madeira
Outra causa do desmatamento está na exploração ilegal de madeira. Este processo envolve madeireiros que derrubam árvores, muitas vezes centenárias, em áreas de preservação para vender a madeira como matéria-prima de forma ilegal.
A exploração de madeira nessas áreas é frequentemente realizada sem qualquer tipo de autorização ou controle ambiental, contribuindo para a degradação irreversível das florestas.
De acordo com um levantamento realizado pela Rede Simex, entre agosto de 2020 e julho de 2021, cerca de 40% da área explorada para o corte de madeira na Amazônia ocorreu sem autorização dos órgãos ambientais competentes.
O estudo também identificou que quase 15% da extração ilegal de madeira aconteceu em áreas indígenas ou unidades de conservação. Estas áreas são especialmente vulneráveis e possuem um status legal de proteção devido à sua importância ecológica e cultural.
A exploração ilegal nestes territórios não só destrói o meio ambiente, mas também ameaça os modos de vida tradicionais e os direitos das comunidades indígenas que dependem da floresta para sua sobrevivência.
Apropriação indevida de terras públicas
Você já ouviu falar do termo “grilagem”? Este termo é utilizado para descrever o ato criminoso de ocupar ilegalmente áreas de terras públicas, frequentemente florestas na Amazônia ou outras regiões do Brasil.
A prática envolve a falsificação de documentos para simular a propriedade legal da terra, que posteriormente é utilizada para atividades como agricultura e pecuária, incentivando o desmatamento.
Pesquisas recentes indicam que, no período entre 2019 e 2021, mais da metade do desmatamento na Amazônia ocorreu em terras públicas que foram invadidas ilegalmente.
Esse desmatamento ilegal contribui significativamente para a degradação ambiental e para a perda de biodiversidade, além de impactar negativamente as comunidades locais e o clima global.
Dada a gravidade do problema, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) está intensificando seus esforços em 2024 para combater a grilagem. O IPAM vê a prática como a principal causa do desmatamento ilegal na região e está implementando várias estratégias para enfrentar esse desafio.
Entre as medidas estão o monitoramento de áreas invadidas, a denúncia de atividades ilegais às autoridades competentes e a promoção de políticas públicas que visem à proteção das terras públicas.
Quais são as consequências do desmatamento?
A devastação ocasionada pelo desmatamento vai além do tombamento de árvores, novas áreas de cultivo de soja, criação de gado ou mineração. Veja quais são as grandes consequências.
Agravamento das mudanças climáticas
Sabemos que as árvores, florestas e vegetações participam ativamente da regulação do clima ao transformarem CO2 em oxigênio, e ao promoverem um ambiente com menor incidência solar e emissão de substâncias que ajudam a “resfriar” o planeta.
Com mais áreas desmatadas, as emissões de CO2 aumentam e contribuem com o aquecimento global, agravando e impulsionando situações climáticas de extrema emergência.
Diante dessas alterações no clima, as consequências já se mostram e são assustadoras. Especialistas da ONU mostraram que em torno de 3,5 bilhões de pessoas estão vivendo em lugares vulneráveis à crise climática, ameaçados por inundações, ressacas, tempestades, danos estruturais e econômicos.
Somado a isso, foi estimado pela Organização Meteorológica Mundial que 2 milhões de pessoas morreram nos últimos 50 anos por consequência de eventos extremos e desastres naturais influenciados pelas mudanças climáticas.
Perda de habitat e da vida selvagem
Uma das maiores crueldades com os animais silvestres que habitam florestas, cerrados e outros biomas é a perda de habitat promovida pelo desmatamento.
Tendo seus locais de origem devastados em áreas desmatadas (que muitas vezes deveriam ser de preservação), os animais adoecem, não encontram recurso para se alimentarem ou se protegerem, fogem para outros lugares e muitos acabam não sobrevivendo.
Em situações como essas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ONGs de proteção animal, centros de conservação, universidades e instituições de pesquisa se articulam para resgatar e preservar a vida selvagem.
Ao serem resgatados, os animais são submetidos ao atendimento veterinário e recebem os cuidados necessários. Isso envolve tratamentos para lesões, doenças ou desnutrição, garantindo que sua saúde do animal seja prioridade.
Além disso, se os animais estiverem em condições delicadas, eles passam por um período de reabilitação. Durante esse tempo, são ajudados a recuperar suas habilidades naturais, como caça ou voo, e a se readaptar ao ambiente.
Os filhotes que chegam desamparados, sem suas mães e desorientados fora do habitat, demandam uma atenção especial. Afinal, precisam de muita ajuda e acompanhamento para aprenderem a sobreviver sozinhos.
Infelizmente, nem todos os animais podem ser reintroduzidos na natureza. Caso haja lesões permanentes ou outras razões que impeçam o retorno, eles podem ser transferidos para santuários e instituições especializadas.
Sofrimento de animais diante das queimadas
As queimadas fazem parte das práticas de desmatamento e complementam a devastação de áreas com vegetação nativa. Além das plantas e dos recursos naturais atingidos pelo fogo, como o solo, o sofrimento dos animais é algo perturbador.
Um estudo realizado por pesquisadores de diferentes instituições identificou que as queimadas mataram 17 milhões de animais vertebrados no Pantanal em 2020.
Para aprofundar o conhecimento sobre o assunto, confira o documentário investigativo “Floresta Racionada - O impacto da soja sobre animais silvestres e confinados”.
Nele, é revelado de forma contundente o impacto da agropecuária industrial intensiva na vida dos animais silvestres e de fazenda, e o sofrimento deles diante das queimadas e do desmatamento.
Desmatamento no mundo
Quando ampliamos o olhar para os dados mundiais, percebemos que o desmatamento é praticado em muitos países, o que promoveu um aumento de 4% em todo o mundo em 2022 (em comparação com o ano anterior), resultando na perda de aproximadamente 6,6 milhões de hectares de florestas, um número muito preocupante quando pensamos em todos os impactos de uma área devastada.
Infelizmente, o Brasil é responsável por 43% do desmatamento global de florestas, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na sequência deste ranking estão República Democrática do Congo e Bolívia.
Desde 2016, o Brasil tem enfrentado uma perda anual de mais de 1 milhão de hectares de florestas. A República Democrática do Congo atingiu um marco preocupante, ultrapassando pela primeira vez a marca de 500 mil hectares perdidos de florestas primárias em 2021. Já a Bolívia registrou um aumento de 32% no desmatamento, com a perda de 385 mil hectares neste mesmo ano.
Em uma análise global, foi registrado que o planeta perdeu a cada cinco segundos, uma área de floresta do tamanho de um campo de futebol em 2021. Mesmo com o comprometimento da maioria dos países para frear a degradação florestal até 2030, na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26) os índices sinalizam que esse objetivo será dificilmente atingido.
Desmatamento no Brasil
O Brasil registrou uma redução na destruição das suas florestas tropicais primárias em 2022, o que representa uma boa notícia para a preservação ambiental. Porém, embora tenha apresentado uma diminuição, o país perdeu cerca de 1,5 milhão de hectares de bioma nativo em 2021. Entre agosto de 2021 e julho de 2022, a área desmatada foi de 11.568 km².
A análise por biomas indica que a Amazônia e o Cerrado são os mais afetados pelo desmatamento. Conforme os dados de 2023, o Cerrado ultrapassou pela primeira vez a Amazônia em número de alertas de desmate. Enquanto as taxas da Amazônia caíram 33,6%, no Cerrado elas aumentaram 21%.
Desmatamento na Amazônia
A Amazônia sempre foi o maior exemplo de região que sofre há anos com o desmatamento. Em 2022, foram devastados 10.573 km². Para se ter uma dimensão, o tamanho da área desmatada se compara com a de quase 3 mil campos de futebol por dia de floresta.
Parece uma cena inacreditável, não é mesmo? É impossível não questionar como um dos maiores santuários da fauna, da flora, e de riquezas naturais, pode ficar exposto a tamanha exploração.
Contudo, em 2023 foi registrado um declínio do desmatamento no bioma. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mostraram que os alertas de desmatamento na Amazônia diminuíram em torno de 50% quando comparados com os de 2022.
O motivo da redução está associado à retomada da cobrança de multas e embargos, à destruição de equipamentos usados em crimes ambientais, ao aumento da fiscalização e à desmobilização de acampamentos de garimpeiros em áreas de preservação.
Em contrapartida, parece que as “artilharias” do desmatamento mudaram o alvo para o Cerrado. O bioma foi fortemente impactado pela prática em 2023.
Desmatamento no Cerrado
Infelizmente, o Cerrado viu o desmatamento crescer nos últimos anos, com grande destaque para 2023. Quando comparado com 2022, o desmatamento cresceu cerca de 31% no bioma e somou quase 500 mil hectares que tiveram sua vegetação nativa devastada. Mais uma vez, a agropecuária está no centro do desmatamento, e é responsável por mais de 98% da prática no Cerrado.
Perceba que enquanto a Amazônia passa por um momento de “respiro”, diminuído seus índices de desmatamento, o Cerrado vem sendo assolado pela prática, colocando em risco a sua vegetação, espécies endêmicas, animais nativos e características específicas que apenas o bioma apresenta
A dificuldade de monitorar as autorizações emitidas, a falta de um plano de ação e desmatamento concentrado em determinados municípios abrem brechas para a prática na região.
Desmatamento na Mata Atlântica
A encantadora Mata Atlântica vem sendo devastada há muitos anos (desde o ciclo do pau-brasil), e para isso, o desmatamento é um dos recursos mais habituais para colocar abaixo o bioma e dar espaço para outras explorações e crescimento urbano.
Mas, os últimos anos acenam para um cenário um pouco melhor. O Sistema de Alertas de Desmatamento Mata Atlântica (SAD), parceria da Fundação SOS Mata Atlântica com a MapBiomas, registrou uma redução de 59% no desmatamento da Mata Atlântica de janeiro a agosto de 2023, em comparação com igual período do ano anterior.
Uma das explicações está associada com a fiscalização mais efetiva dos estados que abrigam o bioma, e por já terem passado por cenários de grandes devastações, reforçam esse monitoramento nas políticas públicas.
Vale pontuar que a redução é muito bem-vinda, porém, boa parte do bioma já está comprometida e totalmente explorada. Para você ter uma dimensão da catástrofe, das 11,8 mil espécies de animais e plantas da mata atlântica, 24,1% estavam ameaçadas de extinção em 2022 segundo o IBGE.
Leis que regulamentam o desmatamento no Brasil
Em 2022, mais de 99% da área desmatada no Brasil teve pelo menos um indício de irregularidade. Mas como isso acontece?
Bem, o Código Florestal estabelece regras importantes para proteger as florestas e o meio ambiente. Por exemplo, ele diz que em propriedades rurais, é necessário manter uma parte da vegetação nativa, chamada de reserva legal, e também determina áreas de preservação permanente (APPs), onde não é permitido desmatar de jeito nenhum.
Além disso, existem outras leis que cuidam do licenciamento ambiental, controle de queimadas e proteção de espécies ameaçadas, entre outras questões relacionadas ao desmatamento.
No entanto, mesmo com essas leis importantes, há brechas que permitem que algumas pessoas ou empresas façam desmatamento ilegal, como ambiguidade na descrição das leis, deixando o entendimento vago e abrangente.
Também, falta de especificidade, de detalhamento, de regulamentação, de punição e de recursos para fiscalizar engrossam o caldo dos desafios para preservar nossos biomas do desmatamento.
Monitoramento do desmatamento no Brasil
Oficialmente, aqui no Brasil, as instituições responsáveis pelo monitoramento do desmatamento são o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Essas instituições utilizam dois sistemas de monitoramento. Um deles é o programa de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), e o outro é o Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES). Já a fiscalização do desmatamento é feita por órgãos como o IBAMA e as secretarias estaduais de meio ambiente.
O que fazer para mudar esse cenário?
A problemática do desmatamento interfere em toda a biodiversidade do planeta e nas mudanças climáticas. Mas você pode se informar e saber como contribuir para frear essa prática ilegal. Veja algumas opções.
Criação de políticas regionais de combate ao desmatamento
Procure incentivar ou apoiar a criação de políticas regionais de combate ao desmatamento. Isso pode incluir a criação de áreas protegidas, incentivos para práticas agrícolas sustentáveis e regulamentações mais rígidas para empresas que operam na região.
Sua movimentação pode ser bem local, no seu condomínio, no seu bairro, na sua cidade, enfim. Movimentos regionalizados podem contar, e muito, para preservar áreas de conservação e evitar o desmatamento.
Endurecimento das penas a crimes ambientais e desmatamento
É necessário que haja uma legislação mais rigorosa e a aplicação efetiva das leis existentes para punir aqueles que cometem crimes ambientais, incluindo o desmatamento ilegal.
Você lembra que vimos que a Amazônia teve uma redução do desmatamento e um dos motivos foi a aplicação mais rigorosa de multas? Penas mais severas podem desencorajar atividades ilegais e garantir uma maior proteção das nossas florestas.
Demarcação de terras indígenas, quilombolas e proteção de unidades de conservação
Essas áreas não apenas abrigam uma rica variedade de espécies vegetais e animais, mas também desempenham um papel vital na manutenção dos ciclos ecológicos e na mitigação das mudanças climáticas.
A proteção desses territórios assegura que os ecossistemas permaneçam intactos, contribuindo para a conservação de espécies ameaçadas e para a saúde geral do planeta. Além disso, também garante a segurança e os direitos das comunidades que tradicionalmente vivem nelas.
Por isso, apoiar, lutar e contribuir com esses povos é estar ao lado do meio ambiente e uma forma de protegê-lo do desmatamento. Isso pode ser feito através de diversas ações, como:
- Apoiar políticas que promovam a demarcação e proteção dessas terras;
- Divulgar a importância dessas áreas e as ameaças que enfrentam;
- Colaborar com ONGs e projetos que trabalham diretamente com essas comunidades para promover o desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental.
Maior fiscalização do governo
Aumentar a fiscalização e o monitoramento por parte do governo é essencial para combater o desmatamento e as atividades que o impulsionam, como a agropecuária e a exploração ilegal de madeira.
A fiscalização eficaz impede a degradação ambiental. Por isso, pressione o governo para que aumente a fiscalização e o monitoramento não apenas do desmatamento, e também das atividades que contribuem com a prática, como a agropecuária e a exploração ilegal de madeira.
Assinar petições, participar de consultas públicas, apoiar projetos de lei, toda ação conta! Vale a pena colocar atenção nas pautas ambientais para agir de forma efetiva contra o desmatamento.
Conscientização da sociedade sobre o tema
A conscientização pública é fundamental para mobilizar a sociedade e promover mudanças positivas em prol do meio ambiente. Educar as pessoas sobre os impactos do desmatamento é crucial para engajá-las na luta contra essa prática destrutiva.
O desmatamento afeta não apenas o clima global, mas também a vida dos animais silvestres e dos seres humanos, gerando uma série de consequências negativas que precisam ser amplamente compreendidas.
Ações como campanhas de conscientização, educação ambiental nas escolas e o compartilhamento de informações verificadas e de alta credibilidade podem ajudar a sensibilizar as pessoas sobre a importância de monitorar e evitar o desmatamento ilegal.
Exija que a JBS pare de financiar o desmatamento!
A JBS, uma das maiores empresas de processamento de carne do mundo, está envolvida no financiamento indireto do desmatamento ao incentivar práticas insustentáveis em sua cadeia produtiva.
Esta empresa, ao adquirir gado de áreas desmatadas ilegalmente, contribui significativamente para a destruição das florestas, especialmente na Amazônia. Exigir que a empresa pare de financiar o desmatamento é uma maneira eficaz de pressionar por mudanças reais e duradouras na conservação ambiental.
A empresa precisa assumir a responsabilidade por suas ações e implementar políticas rigorosas de rastreamento e transparência em sua cadeia de suprimentos.
Faça parte dessa mudança, assine a nossa petição que exige que a JBS pare de financiar o desmatamento, assuma responsabilidade por suas ações e adote práticas mais sustentáveis.
Juntos, podemos ajudar a proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais sustentável para todos!