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Separamos alguns fatos que comprovam a capacidade dos tigres de sentirem.
Você sabe as diferenças entre senciência e consciência?
Quando falamos em senciência, nos referimos à capacidade dos animais de sentirem estados e emoções positivas (como alegria e prazer) e negativas (como dor e medo). Ou seja, a senciência é a capacidade de sentir.
Já a consciência se relaciona com as maneiras que os animais recebem informações por meio de seus sentidos, como eles as processam, retêm e decidem agir sobre elas. Ou seja, a consciência é sobre como os animais pensam.
Continue lendo e veja alguns fatos que comprovam que os tigres são sim capazes de sentir.
Tigres selvagens podem ficar estressados com a presença de turistas
O estresse em tigres foi identificado por meio da análise do nível de hormônios de estresse nos animais, que aumenta à medida em que o número de turistas cresce.¹
Os tigres têm personalidades únicas
Cada animal pode responder de maneira diferente com o cativeiro. Tigres tímidos e menos exploradores provavelmente acharão o cativeiro mais estressante.² Já tigres que têm uma personalidade mais brincalhona e curiosa podem ter mais sucesso se forem reintroduzidos na natureza. Isso porque eles são mais propensos a reconhecer e caçar espécies de presas nativas.³
Curiosidade extra
A marcação do cheiro é uma das maneiras mais eficazes dos tigres se comunicarem. Cientistas descobriram que o fluído de marcação de um tigre tem mais de 100 componentes químicos diferentes.⁴
Referências:
1. Respostas de estresse fisiológico de tigres devido a distúrbios antropogênicos, especialmente turismo em duas reservas centrais de tigres da Índia. Fisiologia da Conservação, 7(1), coz045.
2. Vaz, Jet ai. (2022). Ligando os papéis da personalidade e da fisiologia do estresse para gerenciar o bem-estar de grandes felinos em cativeiro. Bem-Estar Animal, 31(1), 99-111.
3. Wang, Q., et ai. (2019). Preferência inata por presas nativas e implicações de personalidade em tigres de Amur em cativeiro. Ciência do Comportamento Animal Aplicada, 210, 95-102.
4. Burger, B.V. et ai. Caracterização química do fluido de marcação territorial de tigre-de-bengala macho, Panthera tigris. J. Chem. Eco 34, 659-671 (2008).