O romance não está morto e esses animais são a prova disso...
Para quem está em busca de inspiração, os animais podem nos ensinar uma coisinha ou outra sobre romance.
Descubra por que:
Grou-australiano: mantendo a chama acesa
Esta ave, como todos os outros grous, é uma espécie monogâmica. Uma vez que o casal se forma, os grous-australianos se reencontram todos os anos. E mesmo que já sejam um par, o acasalamento só acontece depois de um ritual de cortejo, que é repetido anualmente: uma das aves, o casal ou toda a colônia de grous realizam uma dança complexa.
Ursos polares: o jogo da sedução
A paquera entre os ursos polares é intensa e aventureira – e poderia, facilmente, ser confundida com uma perseguição. Ao farejar o rastro de uma fêmea fértil, o urso macho segue as suas pegadas até encontrá-la. Então, o casal dá umas corridinhas na neve e brinca um pouco antes de ir para um lugar solitário, onde eles acasalam. Em alguns casos, é a fêmea que seduz o macho, como no vídeo abaixo:
Sociável e carinhoso: a personalidade do porco vai te surpreender!
Flamingos: o amor é complicado
Já imaginou ter que aprender uma coreografia com mais de 100 passos só para encontrar o seu par? É assim que funciona com os flamingos, que em meio a uma multidão rosa, precisam escolher o seu companheiro de vida — também são aves monogâmicas —. Para atrair o pretendente, realizam uma performance complexa com 136 movimentos possíveis. O flamingo que conhecer o maior número de passos tem mais chances de se dar bem.
Pássaro-cetim: a ilusão perfeita
Para os pássaros-cetim, a cor das bodas é decidida muito antes do cortejo. E é sempre a mesma: azul. Os machos procuram todo tipo de material azul para decorar os seus ninhos e conquistar uma fêmea. A estrutura dos ninhos é arquitetada especificamente para fazer os machos parecerem maiores, acomodando os maiores objetos do lado de fora e os menores dentro.
Aves do paraíso: o idioma do amor
Se os humanos fossem como os pássaros, quem não soubesse dançar estaria perdido. Para as aves-do-paraíso, quanto mais técnicos e dramáticos forem os movimentos, melhor. Esses pássaros das ilhas do Pacífico exibem as suas charmosas penas em saltos, sempre cheios de gingado e de pompa.
Lobos: amor para a vida toda
De uma maneira muito parecida aos humanos, os lobos formam núcleos familiares para cuidar de seus filhotes — e isso não se limita às alcatéias, como costumavam pensar os pesquisadores. Os casais de lobos permanecem juntos durante toda a sua vida e cuidam de seus filhotes até que sejam grandes o suficiente para se virar sozinhos e formar as suas próprias famílias.
Ratos silvestres: um relacionamento sério
O rato silvestre só tem uma parceira em sua vida toda. Os mimos e a troca de carinho são muito comuns, especialmente em dias de chuva. Uma vez que o casal se forma, os ratos silvestres constroem um lar para criar os seus filhotes e não tem espaço para mais ninguém. Se outra fêmea tenta entrar no ninho, o macho a espanta prontamente.