Documentário revela a crueldade por trás da indústria de entretenimento com golfinhos

Enganado por um sorriso

Nosso novo minidocumentário mostra a experiência de Lorena López, que deu as costas à indústria de golfinhos em cativeiro após uma carreira de sucesso como treinadora. Agora, Lorena atua como defensora dedicada pelos direitos dos mamíferos marinhos. 

A ex-treinadora revela como treinadores e turistas estão sendo enganados pelas atrações turísticas - que estão dispostas a fazer ou dizer qualquer coisa para manter esses animais sociais e inteligentes trancados e aumentar seus lucros.

Uma indústria construída em cima do sofrimento

Golfinhos em cativeiro são forçados a suportar explorações sem fim. Em locais no México, onde Lorena trabalhou, os golfinhos são:

• Privados de comida como parte do processo de seus treinamentos;
• Forçados a procriar e, em seguida, separados automaticamente de seus filhotes;
• Usados como pranchas de surfe em espetáculos ao vivo - cercados por multidões de pessoas e música alta;
• Forçados a suportar um fluxo interminável de turistas que procuram a selfie perfeita;
• Obrigados a viver em piscinas milhares de vezes menores que seus habitats naturais.

Aprenda mais sobre a crueldade por trás do entretenimento com golfinhos.

Um golfinho forçado a interagir com turistas em uma atração no México

Construindo um mundo melhor

Existem cerca de 3.000 golfinhos em cativeiro em todo o mundo sofrendo em nome do entretenimento. 

Com as atrações turísticas em pausa, como resultado da crise de COVID-19, a indústria do turismo tem a oportunidade de corrigir os erros do passado e criar um futuro sustentável e livre de crueldade.  

"No momento, temos uma excelente oportunidade de proteger os animais silvestres que são explorados para entretenimento. Os governos e a indústria de viagens precisam mostrar que o turismo pode ser uma força para o bem, proibindo o cativeiro, eliminando o apoio ao entretenimento e ao comércio de animais silvestres", diz Nick Stewart, nosso chefe global de campanha.

Dra. Yolanda Alaniz Pasini, cientista consultora do COMARINO, afirma que, atualmente, no México existem três atividades principais com golfinhos que são fundamentalmente cruéis:

• Shows de entretenimento para o público;
• Nadar com golfinhos e
• Terapia assistida.

"Tudo isso é alimentado pela indústria de viagens internacionais e pelos turistas que estão pagando pelo sofrimento", acrescenta a cientista.

Ajude a acabar com o comércio de silvestres

Golfinhos e outros animais silvestres explorados pelo entretenimento são apenas uma parte do imenso comércio global de silvestres. 

Além preocupação com o bem-estar animal, essa perigosa indústria também está nos colocando em risco com possíveis surtos zoonóticos - como a pandemia de COVID-19 - e tem um efeito devastador sobre o meio ambiente. 

Pelos animais, pelas pessoas e pelo planeta: nós estamos pedindo ao G20 e aos governos do mundo todo para que acabem com o comércio global de animais silvestres.

Junte sua voz a esta causa:

Governos e a indústria de viagens precisam mostrar que o turismo pode ser uma força para o bem ao proibir animais em cativeiro