Filhote de elefante morre após ser cercado para selfies
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Ele foi separado da mãe e perseguido por dezenas de pessoas na Índia, que queriam tirar fotos
O bebê elefante tinha apenas 8 meses. E é a mais recente vítima da febre das selfies com animais silvestres – relembre aqui o incidente com o filhote de golfinho na Argentina.
Desta vez, a tragédia aconteceu no sul da Índia. O filhote e dois elefantes adultos entraram no vilarejo Kurubarahandi em busca de comida. Os moradores usaram bombinhas para afastá-los das plantações e o filhote acabou se ferindo em meio à confusão.
Separado da mãe, que correu de volta para a floresta assustada, o filhote entrou no vilarejo perdido. As pessoas aproveitaram o momento para cercá-lo e tirar selfies, ao invés de espantá-lo na direção certa.
De acordo com o jornal Express, o elefantinho ficou “chamando” desesperadamente pela mãe.
Quando finalmente foi resgatado por guardas florestais e transportado até um veterinário, ele já estava com febre alta. Horas depois, a mãe voltou ao vilarejo para procurar o filhote e não o encontrou.
Apesar de receber injeções, glicose e mamadeiras com leite, o elefantinho morreu no dia seguinte.
E você, faria diferente?
As selfies com animais silvestres são a nova “moda” – esse tipo de publicação aumentou 292% nas redes sociais nos últimos 3 anos.
Além de serem assediados na natureza, os animais silvestres são retirados do seu habitat e explorados a vida toda como “acessório” para fotos. Na Amazônia, nossos investigadores descobriram preguiças, cobras, jacarés, araras, macacos e até peixes-boi cruelmente mantidos em cativeiro para atrair turistas.
Para combater essa prática, mais de 259.000 já se juntaram à nossa campanha #SelfieSemCrueldade. E o Instagram foi um dos primeiros a nos ouvir, veja que incrível.
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As selfies com animais silvestres aumentaram 292% nas redes sociais em 3 anos