Centro Porto Alegre alagado - foto Diego Bavarelli

Mudar a forma como produzimos alimentos pode salvar o Clima

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Evento promovido pelo Sociedade Civil abordou soluções para uma transição justa para sistemas alimentares sustentáveis

Marcamos presença na conferência livre "Mudar a Alimentação para Não Mudar o Clima", que abordou a importância de uma transição justa para sistemas alimentares mais sustentáveis no combate às mudanças climáticas. A iniciativa faz parte da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que reuniu especialistas, ativistas e representantes da sociedade civil para debater soluções práticas e políticas. 

Durante o evento, a nossa Gerente de Políticas Públicas, Natália Figueiredo, apresentou estratégias e soluções urgentes para transformar o sistema de produção animal no país. 

“A transição justa para sistemas alimentares sustentáveis é essencial para equilibrar as necessidades das pessoas, do planeta e dos animais. No Brasil, esse desafio envolve não apenas reduzir o impacto ambiental da pecuária industrial, mas também garantir que os mais afetados pelas mudanças climáticas tenham apoio para adotar práticas mais éticas e sustentáveis. A transição justa põe no centro das soluções as comunidades e populações tradicionais como indígenas e quilombolas, além dos trabalhadores do setor agropecuário e pequenos produtores”, afirma Natália.

Junte-se à luta por um modelo de produção de alimentos mais justo e sustentável

Estratégias para uma transição alimentar justa no Brasil

A produção de alimentos em larga escala, especialmente a agropecuária industrial, causa enorme impacto aos ecossistemas naturais e sua biodiversidade, destrói o habitat de animais silvestres, contribui com as mudanças climáticas e promove o sofrimento animal tanto na floresta, quanto nas criações. 

No Brasil, esse modelo é responsável por 74% das emissões de gases de efeito estufa (SEEG). Além disso, o setor agropecuário é um dos principais causadores das queimadas que impactaram fortemente a Amazônia em 2024, o que agrava, ainda mais, os efeitos das mudanças climáticas. 

Por isso, é urgente a transição para um modelo agrícola composto por sistemas alimentares diversos, nutritivos, sustentáveis, capazes de alimentar todas as pessoas, e que não esteja ancorado na produção animal intensiva.

Entre as estratégias que apresentamos, estão:

  • Aprimorar a governança alimentar para promover transparência e responsabilidade das grandes corporações;
  • Investimento em práticas agroecológicas que respeitem direitos humanos e práticas tradicionais ;
  • Promoção de dietas baseadas em plantas, com diversidade alimentar e redução do consumo de produtos de origem animal;
  • Uso consciente de proteínas alternativas

O Brasil precisa cortar 50% das emissões da pecuária industrial até 2030 para cumprir o Acordo de Paris. Para isso, será necessária a colaboração entre governos, em todas as esferas de poder, empresas, sociedade civil e indivíduos para priorizar o bem-estar de pessoas, animais e do planeta. 

Mobilize-se para frear as mudanças climáticas  

Seguimos empenhados em liderar esforços pela transição justa nos sistemas alimentares no Brasil. Junte-se a nós para construir um futuro mais sustentável e ético. 

Filhotes de porco dormindo juntos

Junte-se a nós!

A crueldade animal não pode continuar: precisamos transformar nosso modelo de produção de alimentos.

Assine o manifesto

Foto: Diego Bavarelli

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