Turismo sustentável beneficia animais e comunidades
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Apesar dos problemas que envolvem atividades turísticas com atrações que fazem uso de animais silvestres, existem exemplos que comprovam que, quando desenvolvido de forma sustentável, o turismo pode beneficiar as comunidades e os animais.
Um bom exemplo disso pode ser o boto cor-de-rosa da Amazônia. Atualmente, a World Animal Protection tem uma campanha para acabar com a morte cruel e ilegal de botos, que estão virando isca para a pesca da piracatinga. Pedimos à Colômbia, principal importador desse peixe, que suspenda o comércio e ajude a proteger o boto. Até o momento mais de 70 mil pessoas já assinaram nossa petição por meio do link: euprotejoboto.org.
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Sabemos também que o pescador que caça o boto é tão vítima quanto o animal, porque necessita de alternativas de renda. Por isso, uma das medidas que pode ser implementada para proteger o maior golfinho de água doce do planeta é uma atividade turística responsável, que gere novos recursos para as populações ribeirinhas. Dessa forma, criamos a ideia de que o boto vivo tem mais valor do que como isca de peixe.
Como estabelecer o turismo sustentável?
Existem regras simples que respeitam os animais, não geram estresse ou modificam seu comportamento natural ou padrões migratórios. No caso dos turismo com os botos, elas são, por exemplo:
- Evitar o contato direto entre humanos e botos;
- Não nadar ou mergulhar junto dos botos;
- Não alimentar os animais;
- Manter o barco a uma distância mínima de 50 metros;
- Determinar um número máximo, não muito grande, de turistas nos barcos por viagem;
- Manter silêncio máximo, sem música ou barulho.
Acesse o site de nossa nova campanha Antes de Reservar e saiba mais sobre como ser um turista amigo dos animais.
O boto vivo tem mais valor do que como isca de peixe