Grupo de porcos em um chiqueiro com altos níveis de bem-estar animal

2025: Um novo ano para lutar pelo meio ambiente e o bem-estar animal

Notícias

Este é um ano chave para que as pessoas revejam suas prioridades e possam combater o caos climático e a crueldade animal.

Lutar para que os animais vivam livres da exploração e sofrimento é nosso principal objetivo, e não tem como fazer isso sem questionar o atual sistema de produção de alimentos. Um modelo que transformou a comida em um produto do mercado financeiro, visando lucro em vez de acabar com a fome, e que promove a crueldade animal por onde passa.

Por isso, em 2024, o ano mais quente da série histórica e o primeiro a exceder o limite de 1,5°C de aquecimento acima do nível pré-industrial, nos dedicamos a denunciar continuamente os impactos da pecuária industrial no meio ambiente, no clima e no bem-estar de animais.

Veja tudo o que fizemos para mudar a os sistemas alimentares em 2024

O que queremos alcançar em 2025

Em 2025, seguiremos lutando por uma revolução positiva na forma como produzimos nossos alimentos e colocaremos na mesa de debates novos caminhos e soluções já conhecidas para garantir uma vida digna aos animais de criação. 

Aumentar o conhecimento sobre a produção agroecológica

Em 2025, iremos atuar na divulgação e ampliação do conhecimento sobre a criação de animais em sistemas agroecológicos, contando as histórias dos produtores e defensores da justiça alimentar. Queremos mostrar para os consumidores, para a imprensa e políticos que existem soluções e alternativas para substituir a pecuária industrial.

Mas como se parece uma criação animal agroecológica? Quais as principais diferenças entre este modelo e a agropecuária industrial? Para responder a essas e outras perguntas, iremos te mostrar que alimentação, natureza e o bem-estar animal podem e devem andar juntos. 

O sistema global de produção de alimentos atua hoje sob uma lógica corrompida de que comida é, acima de tudo, um produto comercial. Isso tem levado a vida na Terra ao limite e submetido os animais a uma vida de sofrimento. 

Mas existem outras formas de produzir alimentos, que levam em consideração as necessidades da natureza, a interação com o meio ambiente e o bem-estar animal. A agroecologia é um deles. 

Esse modelo respeita os processos da natureza preservando as fontes de água, rios e reservas, além de proteger e nutrir o solo e criar animais soltos, atendendo aos critérios de bem-estar. 

Diferente do agronegócio, que vê no solo uma linha de produção industrial, a agroecologia tem princípios valiosos, como o incentivo à biodiversidade e a soberania alimentar. Ou seja, o direito que os povos têm de decidir sobre o que irão plantar, criar e comercializar, levando em consideração hábitos e cultura locais. 

Hoje, já existem evidências suficientes apontando a agroecologia como um caminho economicamente viável e absolutamente necessário para se enfrentar a emergência climática e as crises socioambientais que o Brasil e o mundo têm se deparado. E o bem-estar animal, não custa lembrar, é um dos princípios da prática agroecológica.

Cobraremos que a agropecuária enderece seus problemas relacionados ao clima

Este ano, o Brasil receberá a COP 30 na Amazônia paraense, em Belém, e estará no centro do debate climático. Nós estaremos presentes neste importante espaço de influência, pautando a urgência de uma transição justa de sistemas alimentares.

No Brasil, a principal fonte de gases do efeito estufa são os sistemas alimentares, que representam 74% do total das emissões. E a agropecuária industrial é o setor que mais impacta nesse resultado, principalmente por conta do desmatamento e das queimadas, que são consequências diretas da expansão predatória do agronegócio. Os danos dessa atividade ao clima incluem ainda as emissões de metano dos rebanhos. 

Na última Conferência do Clima da ONU, a COP 29, que aconteceu em Baku, no Azerbaijão, observamos, novamente, países falhando em alcançar um consenso sobre as ações que precisam ser tomadas com máxima urgência para combater as mudanças climáticas, e mais uma vez os sistemas alimentares ficaram de fora das discussões. 

Por isso, faremos a nossa parte que este ano a discussão seja diferente e que a agropecuária industrial seja responsabilizada pelo seu impulsionamento nas mudanças climáticas.

Ocuparemos espaços públicos para mobilizar as pessoas

Este ano, também estaremos nas ruas e nos espaços de poder com ações de mobilização pública para conscientizar e ampliar a pressão popular por mudanças pelo bem dos animais. 

Além disso, seguiremos investigando e denunciando os impactos da agropecuária industrial e pressionando atores chave por ações que levem a mudanças reais no atual sistema alimentar.

Junte-se a nós nessa luta! 

Este ano é decisivo para unirmos forças e reajustar a rota do planeta para evitar um colapso climático global.

E precisamos da sua ajuda para lutar por mudanças efetivas das empresas, governos e da própria sociedade.

Assine nosso manifesto por um sistema alimentar mais justo e sustentável e fique por dentro de todas as novidades da campanha.  

Junte-se à luta por um sistema alimentar mais justo e sustentável

A crueldade animal não pode continuar: precisamos transformar nosso modelo de produção de alimentos.

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