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O nome tamanduá-mirim significa “tamanduá pequeno” em tupi. Por ter um padrão de coloração da sua pelagem que lembra a um “colete” negro, também é conhecido como tamanduá-colete. O restante dos seus pelos têm uma cor que varia do amarelo ao marrom pardo. Dependendo da região geográfica, o colete do tamanduá-mirim pode variar do negro ao castanho ou até um amarelado pouco destacado do resto do pelo do animal, mas mesmo assim, são todos da mesma espécie.
Tamanduá-mirim caminhando em ambiente terroso
Possui uma cauda preênsil (capaz de segurar) e com ela, conseguem segurar objetos, agarrar-se a galhos de árvores ou se deslocar através da vegetação. Os membros anteriores possuem uma musculatura bem desenvolvida, com quatro dedos, de onde vem seu nome científico tetradactyla (tetra = quatro; dáktylos = dedo), já os membros posteriores são menos desenvolvidos. Uma curiosidade do tamanduá-mirim é que ele não possui dentes e sua língua pode chegar a 40 cm de comprimento.
Considerado um mamífero solitário, essa espécie consegue se adaptar facilmente a vários habitats. Por isso, é possível avistá-lo na floresta amazônica, em manguezais e até andando pelo Cerrado em busca de alimentos como formiga, cupim, abelhas e mel. Possui hábitos escansoriais, ou seja, vive tanto em árvores quanto no chão e costuma descansar dentro de troncos ocos de árvores, tocas de tatus ou outras cavidades naturais.
Quando esta espécie se sente ameaçada, ela se equilibra nas patas traseiras e na cauda para parecer maior e mais ameaçadora. São pacíficos, mas um tamanduá- mirim ameaçado não hesita em se defender, seja com suas garras, seja emitindo um cheiro bem forte para afugentar um possível inimigo.
Tamanduá-mirim em pé sobre duas patas, sua posição de defesa,
Com uma língua comprida e pegajosa, os tamanduás-mirins capturam facilmente os insetos que compõem a sua dieta. Dessa forma, tornam-se essenciais para o controle de insetos. As garras afiadas fazem dos tamanduá-mirins exímios escaladores de árvores e são ótimas para quebrar a estrutura dos cupinzeiros.
São considerados como “pouco preocupantes” tanto na lista nacional do ICMBio quanto na lista da IUCN. Mas essa realidade não será a mesma com o avanço das queimadas nos biomas brasileiros.
Régua IUCN mostra tamanduá-mirim em nível "pouco preocupante" de extinção
De olho nas secas que assolam a região pantaneira e o risco de incêndios neste bioma, a Proteção Animal Mundial lançou a Capacitação Técnica em Desastres, curso EAD para veterinários que serve como ferramenta crucial para a proteção não apenas da fauna silvestre, mas também desse ecossistema único.
As principais ameaças para a espécie são atropelamentos, incêndios florestais, perda de habitat, caça e conflitos com animais domésticos. Infelizmente, não é raro encontrar essa espécie atropelada nos beirais das estradas brasileiras.
Vamos garantir que os animais silvestres estejam seguros em seus ambientes naturais. Nos ajude a parar a destruição da biodiversidade
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https://projetofritzmuller.ufsc.br/tamandua-mirim/
https://oncafari.org/especie_fauna/tamandua-mirim/
https://www.gov.br/icmbio/pt-br/assuntos/centros-de-pesquisa/cpb/arquivos/fichas_xenathra/pilosa/ficha_tamandua_tetradactyla.pdf
https://salve.icmbio.gov.br/
Red List
Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade – SALVE. Disponível em: https://salve.icmbio.gov.br/. Acesso em: 18 de out. de 2023.
World Animal Protection:
Brazil fires: Anteater updates from Tamanduá Institute
Créditos imagens
https://www.flickr.com/photos/45813009@N08/5747458441/
Luiz Carlos Rocha
https://www.flickr.com/photos/sinara06/6147003159
Sinara Ferraz