Boto-cor-de-rosa

A realidade por trás do nado com botos

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Nos últimos dias, muitas pessoas têm questionado por que nadar com botos pode ser considerado cruel. 

Esse assunto ganhou notoriedade depois que a participante Isabelle, do BBB 24, contou sobre sua experiência ao interagir com os botos na Amazônia. 

Embora o objetivo dela fosse promover o turismo na região, muitas vezes esquecida, é crucial compreender que essa atração não é tão inofensiva quanto parece. 

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O nado com boto por meio de interação assistida – onde guias turísticos atraem os animais com alimentos para que as pessoas possam tirar fotos e interagir tem impactos significativos na vida desses animais 

  • Lesões nas nadadeiras: Em nossa pesquisa de 2017, observamos feridas nas nadadeiras desses animais, justamente na região que os guias seguram para erguê-los para fora da água, permitindo que os turistas tirem fotos; 
  • Alteração do comportamento natural: O estímulo artificial para alimentação faz com que os botos desaprendam a caçar e dependam dos humanos para se alimentar, comprometendo seu instinto natural; 
  • Alimentação inadequada: Muitas vezes, o alimento oferecido aos botos é um peixe congelado, que pode não ser adequado para consumo, colocando em risco a saúde desses animais; 
  • Estresse para o animal: A presença humana próxima ou o contato direto é muito estressante para esses animais selvagens, podendo afetar negativamente seu bem-estar; 
  • Aumento do risco de extinção: O boto cor de rosa está classificado como em perigo de extinção pela lista da IUCN, e ao acostumar os botos à presença humana, eles se tornam mais vulneráveis à caça, colocando em risco sua sobrevivência.  

Essa experiência turística não é inofensiva e causa muitos danos ao animal! 

Ajude-nos a pressionar a CVC, Decolar, Trip.com e GetYourGuide a pararem de vender atrações como o mergulho com boto-cor-de-rosa.